PF apura prostituição e flagra assédio ao BNDES

A Polícia Federal recolheu ao cárcere, nesta quinta (24), nove pessoas em São Paulo. Entre elas, informa Mario César Carvalho, um prestigiado advogado: Ricardo Tosto (foto).

Deu-se à operação uma denominação imaculada: Santa Tereza. Fora montada para perscrutar crimes sexuais: tráfico de mulheres e prostituição. Súbito, os investigadores foram dar no BNDES.

Descobriu-se que as arcas do bancão oficial estavam sendo violadas. Facilitava-se a liberação de empréstimos em troca de percentagem de até 5%.

Entre as operações que pareceram espúrias aos olhos da PF estão: um empréstimo de R$ 130 milhões a uma prefeitura de São Paulo e outro de R$ 220 milhões a uma empresa varejista.

Como uma investigação de prostituição virou escândalo financeiro? Segundo versão recolhida na PF, o doutor Tosto teria mencionado as supostas traficâncias do BNDES em diálogo com uma prostituta cujo telefone teria sido grampeado.

O advogado é conselheiro do BNDES. Ele representa a Força Sindical no conselho da instituição. Vai-se agora a uma segunda fase do caso.

Logo, logo a Justiça manda soltar os detidos. Que borrifarão no noticiário as suas versões para os fatos. Submetido ao contraditório, o leitor vai tirar suas próprias “confusões”. Até que o Ministério Público decida se oferece ou não uma denúncia.

PS.: No Espírito Santo, desenrola-se outra operação da PF em torno de perversão nada santa. Neste caso, detectou-se um novo estupro aos cofres da Previdência.


Fonte: Blog do Josias/Folha Online

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